Cursos de especialização em Saúde da Família: o que muda no trabalho com a formação?

SCHERER, Magda Duarte dos Anjos; OLIVEIRA, Camila Izabela de;CARVALHO, Wania Maria do Espírito Santo  e  COSTA, Marisa Pacini. Cursos de especialização em Saúde da Família: o que muda no trabalho com a formação?. Interface (Botucatu) [online]. 2016, vol.20, n.58, pp.691-702.  Epub 01-Abr-2016. ISSN 1414-3283.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0020.

A persistência de práticas orientadas pelo modelo biomédico e a desconexão entre trabalho e formação são apontadas como desafios para a Atenção Primária à Saúde no Brasil, que vêm sendo enfrentados com cursos de especialização. A partir da percepção de egressos, este artigo analisa as mudanças ocorridas no trabalho, decorrentes da formação em saúde da família e comunidade. Trata-se de um estudo qualitativo, realizado no Distrito Federal com médicos, enfermeiros e cirurgiões dentistas, por meio de: questionário eletrônico, entrevistas semiestruturadas e grupo focal. Da análise temática de conteúdo, surgiram duas categorias: “abriu-se um universo de conhecimentos” e “um novo modo de fazer em um contexto adverso”. O contexto é limitador, mas a formação teve potência para mobilizar um conjunto de ingredientes necessários para gerar a competência profissional.

Palavras-chave : Trabalho em saúde; Atenção primária à saúde; Saúde da Família; Formação; Ergologia.

Acesso emhttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-32832016000300691&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt