Debates :Movimentos anti-igualitários na Educação e Saúde

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Restaurações conservadoras na Argentina e no Brasil: o íntimo e o público sob ataque

 

Mario Martín Pecheny  

Instituto Germani, Universidad de Buenos Aires. J. E.Uriburu, 950. Buenos Aires, Argentina. <[email protected]>

A partir do reflexo que nos brinda o espelho, na Argentina vemos com preocupação intelectual e política os recentes processos políticos do Brasil, nosso país irmão. Em alguns aspectos, sentimo-nos refletidos, em outros não. Proponho aqui umas poucas reflexões inspiradas no artigo que sustenta o debate.

Ainda nos tempos do neoliberalismo dos anos 1990, havia na Argentina um consenso mínimo da sociedade e da classe política em torno de respeitar a universalidade do direito cidadão à educação e à saúde. O ajuste estrutural, então receita única ante a crise fiscal do Estado, promovia a privatização das empresas públicas, a demissão de empregados, a redução de salários, a limitação de direitos trabalhistas e o abandono das políticas sociais universais. Mas a educação e, sobretudo, a saúde ainda eram bens quase inexpugnáveis.

Acesso em : http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832019000100401&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt