A leitura do texto do José Ivo Pedrosa ativou, além de potentes reflexões sobre a constituição do campo da Educação Popular na saúde no Brasil, questões sobre a vida coletiva em conjuntura de recuo de direitos sociais e cenário de perversa globalização política, econômica e cultural.
Santos1 sublinha o caráter vulnerabilizador da ofensiva neo (ultra) liberal protagonizada por grupos transnacionais, aprofundando desigualdades entre hemisférios, regiões e territórios. Da biopolítica no controle de corpos coletivos e individuais2, caminha-se a passos largos para a expropriação mais radical, a necropolítica – conceito sistematizado por Mbembe3.