Este relato de experiência teve como objetivo apresentar algumas singularidades, travessias e potencialidades advindas da construção e do desenvolvimento do Programa de Terapia Ocupacional, Saúde e Trabalho (ProTost) em um hospital universitário durante os meses iniciais da pandemia. Esse programa foi orientado pelos princípios da Ergonomia da Atividade e da Psicodinâmica do Trabalho e pautou-se na necessidade de construção de ações participativas. Foram realizados grupos de reflexão sobre o trabalho envolvendo 15 setores do hospital e 140 trabalhadores. Os grupos proporcionaram aos trabalhadores espaços de escuta coletiva sobre o trabalho e ampliaram a visibilidade dos esforços empreendidos e os processos de reconhecimento horizontal e vertical. Além disso, contribuíram para o estudo de situações de trabalho, as discussões sobre transformações nos processos de trabalho e a construção de estratégias para enfrentamento dos desafios vivenciados no hospital que foram agravados pelo advento da pandemia.
Acesso em: https://doi.org/10.1590/interface.210119
Palavras-Chave: Trabalhadores da saúde, Covid-19, Hospital, Permanência no trabalho, Terapia Ocupacional