Resumo
Este artigo tem como objetivo compreender como os museus são espaços que podem produzir saúde com a experiência de pesquisa no Museu da Maré e como as relações do museu com o território atravessam esse processo. Para isso, problematizamos museus como instituição histórica, suas relações com cultura e território; abordamos a saúde de maneira ampliada, tecendo conexões entre a determinação do processo saúde-doença e o vitalismo de Canguilhem. Trazemos o estudo empírico realizado no museu citado, localizado na cidade do Rio de Janeiro, onde foram realizadas oito entrevistas e uma roda de conversa. Discutimos, como resultados, articulações entre museologia social, território e a abordagem decolonial como aliados no processo de produção de saúde, destacando a preservação e a valorização da memória local. Por fim, apontamos que esses espaços podem também ser produtores de doença, principalmente quando atrelados à logica colonial.
Palavras-chave
Saúde; Vitalismo; Museu; Cultura; Determinação social da saúde
Acesso em: https://doi.org/10.1590/interface.240174
 
				
 
								 
								