Resumo
O artigo discute a experiência do tornar-se pai e a participação do homem no exercício do cuidado com o filho. A pesquisa qualitativa, transversal e exploratória foi realizada com 22 homens no puerpério em uma maternidade pública do Rio Grande do Norte. Aplicaram-se questionários sociodemográficos e entrevistas semiestruturadas. A produção de sentidos a partir das práticas discursivas de Spink e Medrado foi o referencial para análise das entrevistas. Os resultados apontaram para três categorias: “Paternidade como presente divino com sentimento inexplicável”; “Tornar-se pai: referência, responsabilidade e provisão material”; e “A presença como exercício da paternidade”. Evidenciam-se os benefícios da inserção do homem no planejamento reprodutivo, do pré-natal ao puerpério, para a tríade pai-bebê-mãe. O estudo contribui para debater os significados do tornar-se pai, em diálogo com a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH).
Palavras-chave
Paternidade; Relação pai-filho; Cuidado
Acesso em: https://doi.org/10.1590/interface.240361
 
				
 
								 
								