Refletindo sobre a Educação Permanente em Saúde: potencialidades e limitações na terapia renal substitutiva

O objetivo deste estudo foi analisar as percepções e práticas dos profissionais da Saúde em Educação Permanente em Saúde (EPS) de uma unidade de terapia renal substitutiva. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa com dados obtidos por meio de grupos focais com profissionais de nível superior de um hospital público federal de ensino que prestam assistência em um serviço de hemodiálise e diálise peritoneal, sendo os dados submetidos à análise de conteúdo, conforme descrito por Bardin. Os resultados demonstraram persistência de um modelo de educação na Saúde como recurso descontínuo de capacitação, centrado em categorias uniprofissionais, e a necessidade de institucionalização da EPS com o apoio da gestão. A execução da Metodologia da Problematização como eixo norteador propiciou aos participantes o desenvolvimento da noção de responsabilidade sobre o aprendizado e a possibilidade de mudança na realidade do serviço no qual estão inseridos.

Palavras-chave : Educação Permanente; Formação de recursos humanos; Terapia de substituição renal.

Acesso em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832021000100233&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt