Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utilizou entrevistas semiestruturadas, realizadas com trinta bolivianos e com 49 profissionais de saúde que os atendem na Unidade Básica de Saúde do Bom Retiro, bairro de São Paulo, Brasil. Essas entrevistas foram analisadas por meio de cinco categorias temáticas, utilizando o método de análise de conteúdo. Os resultados mostraram que a garantia do acesso não é o bastante para que o cuidado em saúde à população imigrante aconteça. Os atores políticos e os sujeitos sociais precisam estar envolvidos, organizados e preparados para que esse serviço realmente ocorra.
Acesso em: https://doi.org/10.1590/interface.200477
Palavras-Chave: Migração e saúde, Atenção Primária à Saúde, Migração boliviana