Arriscar a vida por uma corrida: risco e corridas ilegais de carros e motos. 

Corridas Ilegais 72 01

Resumo

JEOLAS, Leila Sollberger. 

Arriscar a vida por uma corrida: risco e corridas ilegais de carros e motos. 

Interface (Botucatu) [online]. In press. , pp.-.  Epub 07-Jun-2018. ISSN 1414-3283.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622017.0548.

O artigo propõe analisar práticas e produção de significados de jovens aficionados por corridas ilegais de carros e de motos (“rachas”) e por manobras radicais. A pesquisa etnográfica busca compreender as condutas de risco entre os “rachadores” e o sentido que eles próprios atribuem ao perigo, à aventura e às sensações corpóreas presentes em suas práticas. Isso obriga a alargar os significados de risco e compreender determinadas práticas como contraponto às biopolíticas ou às formas de controle da vida. Os “rachadores” são jovens de classes populares e respondem à impotência social, que os destitui de capital econômico (e social), mediante um capital tecnológico que lhes permite reconhecimento de seus pares e visibilidade social, mesmo que a contrabando, em razão da ilegalidade dessas práticas, quando o risco-aventura torna-se um constitutivo da construção identitária.

Palavras-chave : Juventude; Condutas de risco; Automóveis e motocicletas; Corridas ilegais.

Acesso em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-32832018005006104&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt