Racionalidades leigas e governação da Saúde Mental em Portugal.

ALVES, Fátima  e  NICOLAU, Karine Wlasenko. Racionalidades leigas e governação da Saúde Mental em Portugal. Interface (Botucatu)[online]. In press. .  Epub 20-Jul-2017. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622016.0877.

O artigo reafirma a importância das racionalidades leigas produzidas em Saúde Mental como expressões válidas de saber, com especial atenção aos aspectos éticos relacionados aos usos sociais dos conhecimentos gerados. Defende-se a ideia de que devem servir à criação de estratégias inovadoras que respondam efetivamente às necessidades das pessoas e como contrapoderes às lógicas hegemônicas. O contexto da governação da Saúde Mental em Portugal e as características estruturais da sociedade portuguesa refletem-se nos serviços efetivamente implementados e na percepção dos usuários a respeito da sua condição. A valorização das racionalidades leigas em um cenário hegemonicamente tecnicista e biomédico possibilita reafirmar a diversidade como condição humana. Nessa direção, insere-se como fundamento para a abordagem em realidades complexas e plurais como a Saúde Mental, incorporando a dimensão cultural às ações desenvolvidas.

Palavras-chave : Racionalidades leigas; Saúde mental portuguesa; Desinstitucionalização.

Acesso em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-32832017005015104&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

Logo PNG 03