Tecnologia em Saúde: Brasil não pode ficar de joelhos

Artigo de José Gomes Temporão e Carlos Gadelha

Em maio de 2007, alertávamos nesta Folha que no Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Ceis) “há enorme fragilidade econômica e tecnológica e que um país desenvolvido requer base produtiva forte para atender à sociedade”. A vulnerabilidade existente para garantir o acesso universal e a necessidade de desenvolver um vigoroso sistema produtivo e de inovação em saúde exigiam a busca de soluções.O complexo da saúde incorporava um conceito e uma política desafiadora para um país como o Brasil. Em nossa concepção, o SUS, o maior sistema universal do mundo, estava assentado em “pés de barro” pela fragilidade da capacidade produtiva e tecnológica local. Defendíamos um novo padrão de política pública que articulasse diferentes indústrias (farmacêutica e biotecnológica, de equipamentos e materiais médicos) com os serviços de saúde (a exemplo do uso dos ventiladores nas UTIs).

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