MEYER, Dagmar Estermann; FELIX, Jeane e VASCONCELOS, Michele de Freitas Faria de. Por uma educação que se movimente como maré e inunde os cotidianos de serviços de saúde. Interface (Botucatu) [online]. ahead of print, pp. 0-0. Epub 03-Dez-2013. ISSN 1414-3283. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832013005000033.
Propomos refletir sobre práticas de cuidado e de gestão em saúde, entendendo-as como práticas sociais bem datadas. Situando-nos no cruzamento entre as áreas da educação e saúde e, nelas, dos estudos sobre corpo, apontamos práticas de saúde como pedagogias culturais, a partir das quais são prescritos determinados sentidos e condutas, mas, também, por meio das quais são construídos sentidos e fazeres inéditos que deslocam, bifurcam, fazem questionar tais prescrições. Dito de outro modo, entendemos aqui o campo da saúde como um território de ensino (formatações pedagógico-corporais), mas, também, de aprendizagens (experimentação de formas singulares nos fazeres e dizeres em saúde), e o cuidado e a gestão em saúde como uma montagem (corporal) conflituosa entre formas de sujeição e forças de experimentação, a partir das quais as práticas em saúde se tecem.
Palavras-chave : Educação permanente; Pedagogias culturais; Processos de trabalho em saúde; Práticas de saúde; Corpo.
Acesso: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-32832013005000033&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt