Na contemporaneidade, as mães encontram nas redes sociais virtuais possibilidades de contrastar e questionar as práticas institucionalizadas dos profissionais da saúde. O objetivo de este artigo foi compreender as percepções de mães colombianas participantes de uma rede digital de maternidade, sobre suas relações com programas de saúde focados na gravidez, parto, maternidade e criação dos filhos. A análise foi realizada usando a Teoria Fundamentada em Dados obtidos de um grupo focal e 17 entrevistas em profundidade com mulheres integrantes do grupo e profissionais da saúde. Grandes frustrações foram encontradas frente aos programas e profissionais, falta de apoio e conhecimentos para enfrentar a chegada do novo bebê. Conclui-se na urgência que os programas incorporem as necessidades percebidas pelas mulheres, para dar um maior apoio frente à saúde física e mental.
Palavras-chave : Maternidade; Gravidez; Redes sociais; Promoção da saúde e comunicação em saúde.
