Autoetnografia como estratégia decolonizadora de ensino sobre o cotidiano em Terapia Ocupacional

Almeida DERG, Müller RP, Francia PNR, Osielski TPO, Diniz T. Autoetnografia como estratégia decolonizadora de ensino sobre o cotidiano em Terapia Ocupacional. Interface (Botucatu). 2020; 24:e190122. Doi: https://doi.org/10.1590/Interface.190122

Resumo

Trata-se de relato sobre uma experimentação autoetnográfica usada como recurso pedagógico no curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), RS, Brasil. Essa estratégia foi orientada pelo pensamento pós-colonial de Mary Louise Pratt, visando ao estudo crítico do cotidiano, em contraponto aos modelos teórico-metodológicos funcionalistas anglo-saxões em Terapia Ocupacional. O exercício autoetnográfico aconteceu mediante observação e registro de atividades cotidianas em dois contextos, priorizando a narrativa autobiográfica, ao longo de três semanas. As impressões colhidas em campo serviram de base para a aprendizagem ativa e contextualizada de referências teóricas, operando como vetor de decolonização à medida que questionávamos a autoridade dos discursos anglo-saxões em Terapia Ocupacional.

Palavras-chave
Terapia Ocupacional; Autoetnografia; Ensino superior; Decolonização.

Acesso em: https://doi.org/10.1590/Interface.190122