Resumo
Na década de 1950 ocorre a produção de novos psicofármacos, resultando em sua integração com as práticas de cuidado em Saúde Mental. A clorpromazina, sob o mote de primeiro antipsicótico eficaz, foi um ator-chave desse processo, sendo sua história pesquisada por diversos autores. O artigo busca compreender o “giro químico” que tais moléculas produziram na Saúde Mental, afastando-se de análises que os compreendam como “revolucionários” ou como meras tecnologias de “controle social”. A análise destaca a multiplicidade de efeitos que os psicofármacos podem propiciar, mantendo em aberto os problemas trazidos por essas complexas substâncias.
Palavras-chave
Psicotrópicos; História; Saúde mental
Acesso em: https://doi.org/10.1590/interface.240333