Práticas emancipatórias em Saúde Mental

Lussi IAO, Leão A, Dimov T. Práticas emancipatórias em Saúde Mental. Interface (Botucatu). 2022; 26:e220158. Doi: https://doi.org/10.1590/interface.220158

Resumo
Este artigo visa refletir sobre a potência de ações e serviços no campo da Saúde Mental no sistema de saúde pública brasileira, com o intuito de fomentar práticas emancipatórias, sobretudo no contexto de retrocessos vivenciados com a atual Nova Política Nacional de Saúde Mental, que se contrapõe aos preceitos da Reforma Psiquiátrica. Ancoradas em elementos teóricos acerca da emancipação, da sociologia das ausências e da sociologia das emergências, discutimos os grupos de ajuda e suporte mútuos, os grupos de ouvidores de vozes, os centros de convivência e as iniciativas de Economia Solidária, os quais visam à superação da lógica da monocultura do saber, valorizando o conhecimento dos usuários e adotando práticas horizontalizadas e autogestionárias. Tais experiências precisam ser sistematizadas, vivenciadas e multiplicadas para que seja possível o desenvolvimento de redes de cuidado com potencial emancipatório.

Palavras-chave
Saúde Mental; Emancipação social; Reforma psiquiátrica; Rede de atenção psicossocial

Acesso em: https://doi.org/10.1590/interface.220158

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