O vitiligo como uma doença psicossocial: apreensões de pacientes marcados pelo branco

vitiligo

 

Resumo

BU, Emerson Araújo DoALEXANDRE, Maria Edna Silva deSCARDUA, Anderson  e  ARAUJO, Cristina Ruan Ferreira de. 

O vitiligo como uma doença psicossocial: apreensões de pacientes marcados pelo branco.

 Interface (Botucatu) [online]. In press. .  Epub 22-Jun-2017. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622016.0925.

O presente estudo teve por objetivo apresentar a compreensão de sujeitos portadores de vitiligo sobre sua afecção, avaliando também a associação com a concepção de saúde-doença. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de caráter descritivo e exploratório, realizada a partir de um levantamento epidemiológico do período de 2010-2013, em prontuários do ambulatório de dermatologia de um hospital de referência localizado na cidade de Campina Grande – Paraíba, Brasil. Identificou-se que de 832 prontuários existentes, 13 pacientes possuíam vitiligo e, destes, apenas oito aceitaram participar do estudo, respondendo a um questionário semiestruturado. O tratamento dos dados ocorreu por meio da técnica de análise de conteúdo temática, identificando quatro categorias. Os resultados indicaram que o processo de adoecimento está diretamente ligado às práticas sociais que são direcionadas ao sujeito “manchado”, sobre o qual o vitiligo imprimiu suas marcas.

Palavras-chave : Vitiligo; Estigma; Doença psicossocial; Psicodermatologia.

Acesso em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-32832017005011105&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt