Resumos
A gestação e a parentalidade de homens trans tensionam as fronteiras dos padrões hegemônicos de gênero, masculinidade e feminilidade, ampliando a discussão sobre sexualidade e reprodução no âmbito das políticas de saúde. Propomos uma reflexão sobre as implicações da gestação transmasculina para os serviços e políticas de saúde partindo de uma pesquisa-intervenção realizada em um ambulatório de saúde sexual e reprodutiva, em um hospital maternidade do Nordeste brasileiro, e apresenta a “Caderneta do Gestante” como uma abordagem de acolhimento em saúde que favorece a inclusão da diversidade de gênero, o exercício dos direitos reprodutivos das pessoas transmasculinas e o cuidado integral em saúde às pessoas trans. O contemporâneo reivindica uma pauta das transmasculinidades aos direitos reprodutivos de pessoas transmasculinas, sendo crucial aos profissionais e serviços de saúde que repensem a atenção integral à saúde dos homens e suas masculinidades diversas.
Palavras-chave
Transmasculinidades; Gestação; Parentalidade; Saúde reprodutiva
Acesso em: https://doi.org/10.1590/interface.240382